terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A conexão céltico-hebréia

A conexão céltico-hebréia

No século XVIII A.C, o Império Assírio estava em seu auge, e seu exército ameaçava as nações na coste leste do Mediterrâneo, incluindo Israel. Os assírios eram um povo brutal, o mais terrível talvez, em toda a história do mundo. Terras conquistadas eram literalmente saqueadas em tudo de valor, mesmo em pessoas, que eram levadas como escravas. Os murais assírios, alguns dos quais enfeitam hoje o Museu Britânico em Londres, ilustram cenas de horrível selvajeria e tortura. Homens eram às vezes esfolados vivos, ou empalados em estacas para morrerem lentamente fora dos portões da cidade

O famoso arqueologista, Sir Austen Henry Layard, redescobriu e desenterrou cidades assírias antigas, e descreveu graficamente as cenas dos murais que ele encontrou: "Prisioneiros... eram deitados completamente nus sobre o chão, e enquanto seus membros eram arrancados por estacas e cordas, eles eram esfolados vivos. Abaixo (no mural) estavam outras vítimas desafortunadas sob punições abomináveis. O cérebro de um foi aparentemente posto para fora com uma clava de ferro, enquanto um oficial o segurava pela barba. Um torturador estava torcendo a língua até arrancá-la da boca de um segundo coitado, que estava preso ao solo. As cabeças sangrantes da chacina foram amarradas em torno do pescoço dos vivos que pareciam reservados para mais torturas bárbaras" (Discoveries In The Ruins of Assyria And Babylon p. 456)

Habitantes da Palestina naqueles dias, estavam bem cientes de que Assíria iria muito em breve conduzir uma guerra brutal similar contra a costa leste do Mediterrâneo. Não iria um grande número de israelitas migrarem para o oeste, pelo mar, a fim de encontrar segurança para eles mesmos e suas famílias fora da esfera de influência assíria ?

Evidências históricas indicam que isto de fato ocorreu. O oficial "Dictionary of Christ & The Gospels" relata: "Grande número de israelitas foram levados prisioneiros pelos assírios e babilônios... mas uma dispersão muito maior foi devido à emigração voluntária" (Vol. 1, p.692).
Sim, mais israelitas emigraram voluntariamente da Palestina, mesmo do que o grande número daqueles levados como prisioneiros de assírios e babilônios. Conforme tornou-se claro que a invasão e conquista assíria era iminente, hebreus e fenícios emigraram rumo ao oeste para terras distantes em centenas de milhares

Estes fatos históricos são conhecidos há séculos, e uma pletora de livros de historiadores renomados tem documentado a origem fenícia da civilização ocidental. Historiadores têm dado aos fenícios a maior parte do crédito pela emigração da Palestina para Europa, embora os hebreus fossem mais numerosos, e lhes foi divinamente prometido grande aumento numérico. Talvez a resposta para a confusão é que a língua fenícia é um dialeto hebreu. Mas como veremos, uma grande quantidade dos "fenícios" (dialeto) falados em por colonos europeus antigos, podem ser revelados como hebreus. O famoso historiador, George Rawlinson, afirmou que " Os tirianos (fenícios) concederam aos israelitas uma participação no comércio que eles mantinham há muito tempo com as nações ocidentais. Duas frotas mercantes foram formadas (I Reis 9:27; 10:22), para as quais cada uma das duas nações contribuíram com homens e navios." (Phoenicia pp. 101 - 102). Destas colônias comerciais cresceram e se desenvolveram cidades européias antigas.

Elo linguístico
No século XVIII, historiadores descobriram laços celta-fenícios. Um dramaturgo romano antigo,Titus Maccius Plautus (falecido em 184 B.C.) escreveu uma peça, a "Penulus" na qual ele pôs um fenício da época na fala de um de seus personagens. Os linguistas notaram a grande similaridade entre o fenício e a língua céltica irlandesa antiga. A seguir, uma amostra dada pelo historiador Thomas Moore (History of Ireland), mostrando a conexão entre os idiomas. Acadêmicos de destaque dos séculos XVIII e XIX, como Gen. Charles Vallancey, Lord Rosse, and Sir William Betham, também escreveram sobre o tema. Vallancey, por exemplo, fala "A grande afinidade encontrada em muitas palavras, além de linhas e sentenças inteiras deste discurso, entre o púnico (fenício) e o irlandês." O famoso historiador, George Rawlinson, afirmou que isto e outras inscrições são "alegremente explicáveis, se o hebreu for tomado como a chave para elas, porém não de outra maneira" (Phoenicia, p. 327)

A similaridade entre o irlandês céltico antigo e a língua fenício-hebréia do século II A.C são mostradas pelo PENULUS de Plautus:

Fenício de Plautus:


Byth lym mo thym nociothii nel ech an ti daisc machon

Ys i do iebrim thyfe lyth chy lya chon temlyph ula.

Irlandês celta:

Beth liom' mo thime nociaithe, niel ach an ti dairie mae coinne

Is i de leabhraim tafach leith, chi lis con teampluibh ulla.

Em 1772, General Charles Vallancey, um acadêmico irlandês de renome na época, publicou seu famoso trabalho "Ensaio sobre a antiguidade da língua irlandesa, sendo uma comparação do irlandês com o púnico (hebreu)." Em suas anotações iniciais, ele alega "Numa comparação do irlandês com dialetos celtas, púnico e hebreu, a maior afinidade (além da perfeita identidade em muitas palavras) irá aparecer; portanto pode-se supor uma combinação púnico-celta. Vallancey continua: "do hebreu proveio o fenício, do fenício, cartaginês, ou púnico, derivou o Aeoliano, dório, etrusco e destes o latim... Das letras maiúsculas romanas saxãs, o irlandês não usa mais de três, todas as demais portam grande semelhança ao primitivo fenício e hebreu". Linguistas modernos tem confirmado que há uma conexão definitiva entre o celta e o hebreu.

OBS: Aqui, o texto comete o erro de atribuir origem hebréia ao alfabeto rúnico latino

Elo religioso
Desde que seja verdade que hebreus e fenícios migraram para Europa em grande número nos tempos antigos, deve haver laços religiosos e culturais, e de fato, tais conexões abundam. "History of Ireland" do Dr Thornas Moore (p. 40), relata:
"O mais comum de todos os monumentos celtas, o Cromlech, pode ser encontrado não só na maior parte da Europa, mas também na Ásia, incluindo Palestina. Não menos antigo e geral entre as nações celtas, era o círculo de pedras verticais, com um altar ou pilar alto no centro... A pedra áspera, bruta... usada em seus templos circulares pelos druídas, era na verdade, a ortodoxa observância do divino comando deixado por Noé, "se tu fores criar-me um altar de pedras, tu não deves contruí-lo de pedras talhadas"(Ex. 20:25).
Dr Beauford, em "Druidism Revived" diz: "É notável que todos os altares antigos achados na Irlanda, e agora distinguidos pelo nome de "Cromlechs" ou pedras inclinadas, foram originalmente chamadas de "Bothal" ou "Casa de Deus", e eles parecem ser da mesma espécie daqueles mencionados no Livro do Genesis, chamados pelos hebreus por "Bethel", os quais tem o mesmo significado do irlandês Bothal".
A Bíblia (Judg. 9:6; 2 Ki. 1 1: 1 4; 2 Chr. 23:13) indica que reis hebreus foram coroados permanecendo sobre ou próximo um pilar de pedras. "O costume de colocar o novo rei sobre uma pedra, em sua iniciação, era costume em vários países da Europa... Os monarcas da Suécia sentavam sobre uma pedra posta no centro de 12 pedras menores, e num tipo similar de círculo, os reis da Dinamarca eram coroados" (Moore, ibid., p. 42)

OBS: De baixo do trono inglês, encontrava-se uma pedra que acredita-se ser a mesma pedra que ficara embaixo do trono do rei Davi em Israel, a chamada “pedra do destino”. Segundo alguns pesquisadores, esta pedra foi levada por viajantes hebreus para a Escócia, e posteriormente na Idade Média, em 1296, foi tomada pelos ingleses e posta embaixo do trono do rei Eduardo (Edward) I. A pedra retornou para a Escócia em 1996, agora está no castelo de Edinburgo
http://www.theseason.org/wwwboard/season.html

O livro "Identity of the Religious Druidical and Hebrew", afirma: "Templos circulares... abundam na Inglaterra e outras partes da Europa. A mais antiga menção deles é encontrada no livro do Exodus (24.4), "E Moisés... construiu um altar sob a colina e 12 pilares correspondendo às 12 tribos". Na Europa, Stonehenge, Avebury, e muitos outros sítios celtas antigos foram feitos em padrão circular.

Bosques também eram elementos de adoração celta e hebréia. A Bíblia nos conta que Abraão "chamou pelo Deus imortal"(Gen. 13:4) de um bosque plantado pelas suas próprias mãos. Gideão idolatrava Deus sob uma árvore de carvalho. (Judg. 6:19-24)

A divisão do tempo em semanas de 7 dias foi praticada pelos celtas irlandeses, igualmente aos hebreus. Dr. Thomas Moore comenta que nenhuma outra nação conservou tal ciclo hebdomadário (de 7 dias), "exceto entre a família de Abraão", uma prova notável da identidade entre os dois povos!

Desde tempos remotos, os israelitas pecaram contra Deus, adotando diversas práticas pagãs de seus vizinhos, então encontramos evidência das culturas hebréia e cananita entre seus descendentes na Europa (os fenícios são o ramo oriental do povo cananita). O antigo pilar de Baal é um dos muitos deste tipo de monumentos religiosos que foram encontrados do Oriente Médio à Irlanda.

Há muitos outros exemplos, entretanto, de hábitos ligando especificamente os druídas celtas com Israel. O historiador inglês, Williain Borlase, em sua obra "Antiquities Of Cornwall (1754)" apresenta muitas páginas de tal evidência: druídas idolatravam só um Deus e não permitiam nenhuma imagem esculpida, idêntico aos hebreus, e em contraste com quase todas as outras religiões antigas.

A Consagração era com gotejamento (batismo) de sangue, como no culto hebreu do Velho Testamento. Sacerdotes druídas vestiam-se de branco, similar à ephod (veste) dos sacerdotes hebreus; vítimas de sacrifício sangravam até a morte, e o sangue era coletado em vasos, o sangue servia para borrifar os altares; touros eram sacrificados, e a imagem do touro (símbolo heráldico da tribo de Ephraim) era levada na guerra. "Enquanto eles realizavam seus horríveis rituais de sacrifícios humanos, os tambores e trombetas soavam sem interrupção, e o choro das vítimas miseráveis não podia ser ouvido" (Comparar Jer. 7:31-32, o local hebreu/fenício de sacríficos humanos era chamado Tophet, que significa "o tambor"). Eles (druídas) rezavam com mãos erguidas para o céu, examinavam entranhas para necromancia, e prestavam veneração ao carvalho. Os druídas usavam o cajado mágico imitando a vara de Moisés, derramavam libações sobre o topo das rochas, investigavam a verdade em lotes (ou dezenas), untavam pilares de pedra com óleo, e marcavam fronteiras com pedras. Destes e de muitos outros modos distintos, os costumes religiosos dos celtas e hebreus portam semelhança inconfundível !

OBS: O uso do “touro” neste caso, é um exemplo de apropriação de símbolos pelo pacto cultural. Como houve com o “javali”, que além de copiado, teve seu significado praticamente invertido; um símbolo espiritual máximo tornou-se um símbolo temporal máximo

Elo geográfico
O nome antigo do sudoeste da Inglaterra era 'Dumnoni'ou 'Danmoni', como visto numa porção do mapa pelo acadêmico celta, Sir John Rhys, do livro "Early Celtic Britain". Esta região abrange hoje os condados britânicos de Cornwall e Devon. O historiador altamente respeitado, William Camden, destacou em relação à Cornwall: "Esta região que segundo os geógrafos, é a primeira de toda Bretanha, e ... foi em tempos antigos habitada por aqueles bretões, que Solinas chamou de Dunmonii ; Ptolomeu chamou de Damnonii, ou (como encontramos em outras cópias) mais genuinamente DANMONIL, cujo nome deriva das minas contínuas de estanho nesta extensão, as quais os bretões chamam de MOINA"(Britannia p. 183). Esta palavra composta é portanto formada por "moina", uma mina de estanho, e "Dan", o povo que explorou o estanho. Assim, esta região mais antiga da Inglaterra é apropriadamente chamada "DANMONI", significando "minas de estanho de dan". Estes habitantes antigos conhecidos com "Dan' foram a tribo bíblica de mesmo nome. Isto foi estabelecido por acadêmicos modernos importantes como Cyrus Gordon. Se estes antigos colonos tivessem sido fenícios, a região teria sido chamada não de Danmoni, mas de 'Fenimoni, pelos fenícios serem conhecidos como a civilização púnica ou feni.

O acadêmico céltico, Sir John Rhys, dá fortes evidências da colonização hebréia das Ilhas Britânicas em tempos antigos. "Irlanda era conhecida como IBERION" ele afirma. O antigo nome dos israelitas era Ibri ou Iberi (moderno hebreu), o qual deriva do nome "EBER" ou "HEBER", um ancestral e patriarca deste povo. Sir John continua "na Irlanda, ela era Ivernii nos tempos de Ptolomeu; e ele menciona uma cidade chamada Ivernis e um rio Ivernios. A estes, pode-se adicionar várias formas do nome da ilha, como “Luuerna” de Juvenal, modificado mais comumente pelos romanos pra “Hibernia”. Seu epônimo ancestral é diversamente chamado EBER, Emer, e HEBER"

Sir John comenta uma região : "na vizinhança de St David's ou Mnyw, chamada na crônica galesa, MONI IUDEORUM, que contém uma alusão ao mesmo povo". Sir John diz que alguns acadêmicos sugerem que a palavara Iudeorurn ou Judeorurn pode referir-se aos "jutos", uma tribo germânica do norte da Europa, mas ele acredita que tal visão está incorreta. Ao invés, Sir John indica que isto identifica hebreus da tribo de Judah. Sir John afirma "finalmente parece haver um traço da mesma forma na Crônica Galesa, às vezes chamada Annales Cambriae, quando ela chama por Menevia ou St. David's Moni Iudeorum. Temos que não ser enganados aqui pelas dez tribos perdidas de Israel, mas... seria díficl provar o contrário
Sir John também discute nomes celtas antigos e sugere para nós "comparem nomes semitas... comparem o hebreu"

Elo histórico
Uma última conexão fascinante com antiga Israel é sugerida por John, que diz: "os celtas “Kymry” foram por um tempo indiferentemente chamados Cambria ou Cumbria, a palavra galesa nos quais estes nomes foram baseados, agora é escrita Cymru... e ali é pronunciada aproximadamente como um inglês a trataria se fosse escrita Kumry or Kumri". Como estudantes do Velho Testamento bem sabem, 'Kumri' ou "Khumri" era o nome dos israelitas nos textos assírios. (veja "The March of Archaeology" de C.W Ceram, p. 216). A identidade na escrita e pronúncia entre o israelita 'Khumri', e o céltico 'Kymry', é muita coincidência para não haver uma relação. Tomando-se com muitas outras evidências, religiosas e culturais, a conexão entre os antigos hebreus e celtas é muito forte para ser ignorada.

De fato, não é mais uma questão de "Os hebreus assentaram na Europa em tempos antigos ?", mas somente uma questão de "Quantos dos povos da Europa descendem de hebreus ?" Considerando o grande número de antigos israelitas, e a promessa bíblica de vasta disseminação (Gen. 26:4, 32:12; Ex. 32:13; Jer. 33:22, etc.), é evidente que a conexão céltico-hebréia é bem significante.

A história irlandesa recorda três ondas principais de colonização para a ilha em tempos antigos: os Firbolgs, dos quais pouco é conhecido, os Tuatha de Danaan (significa "tribo de Dan", "tuath" significa tribo), e os Milesianos. Os últimos dois povos, sabe-se serem originários da Ásia e podem estar relacionados. "The Story of Ireland" de A.M. Sullivan, conta: "Os colonos milesianos... eram um povo do Leste... eles passaram de terra em terra, de costas da Ásia através de toda extensão do sul da Europa, sustentando para o alto através de todas as suas perambulações, o estandarte sagrado que simbolizava para eles de uma só vez, sua origem e missão, a benção e a promessa dadas a sua raça. Este estandarte celebrado, o "estandarte sagrado dos milesianos", era uma bandeira na qual estava representada uma serpente morta e o cajado de Moisés... ". Os milesianos traçaram sua ascendência até 'Gadelius', cujo avô foi o rei da Scythia (reino dos citas). Interessantemente, Gas era filho do patriarca Jacó, e seus descendentes formaram uma das tribos de Israel. A palavra grega "Scythia" é derivada da semita, "Skutha"; e da palavra persa "Saca"; as quais são termos para os israelitas. Como se não fosse coincidência o suficiente, o símbolo da serpente foi um emblema familiar da tribo israelita de Dan (Gen. 49:17), cujos descendentes tem sido traçados pelo renomado e moderno arqueologista americano, Cyrus Gordon, até os Tuatha de Danaan da antiga Irlanda ! (Before Columbus, pp. 108-111)

Fonte: http://www.originofnations.org/books,%20papers/Hebrew-Celtic%20Connection.htm

sábado, 1 de janeiro de 2011

Crônica de Akakor

A “Crônica de Akakor”, escrita pelo alemão Gustav Burger, fala sobre uma história que o pesquisador ouviu pessoalmente de um índio branco (Tatunca Nara) líder do povo dos Ugha Mongulala. Esta Crônica fala sobre o antigo Império amazônico de Akakor, governado por tribos indígenas brancas partícipes do pacto do sangue. A história conta como que deuses vindos do céu, trouxeram os ancestrais brancos deste povo e lhes ensinaram elementos do pacto de sangue, como: o princípio de cerco, construção lítica, forja de armas e agricultura. Fala-se sobre a grande guerra destruidora de Atlântida entre os siddhas leais e traídores, e avançando no tempo, fala-se sobre o contato destes índios com soldados alemães da SS.
O autor do livro foi encontrado morto a tiros no Rio de Janeiro, sem que nada lhe fosse roubado. Um padre do Acre que teve contato com esta história e contato com o índio branco, morreu assassinado também.
Segundo a Crônica, os índios de Akakor teriam sido o primeiro povo a participar do pacto de sangue em toda a história. Artefatos encontrados na Amazônia incluem utensílios de pedra, e peças de cerâmica muito mais antigas que as presentes nos Andes

Trechos da Crônica de Akakor:

Falaste acerca do meu povo como um homem que pensa que é deus e que pode decidir da vida e da morte. Mas sabes também que a vida real se estende para além da morte? Eu, tu, todos nós tivemos uma existência antes desta vida. E viveremos também depois da nossa morte. Os sentimentos transitórios nos são alheios. O prazer e a tristeza, o calor e o frio não significam nada para nós. Libertamo-nos desses sentimentos passageiros, somos realmente livres. E só quem reconheceu esta verdade, o verdadeiro significado da vida e da morte, pode entrar na segunda vida. Porque o essencial Eu que mora no nosso corpo não está sujeito nem ao tempo nem ao espaço

Excerto claramente falando sobre o Eu espiritual e a condição do espírito livre além do tempo e espaço

Uma vez mais, os nossos sacerdotes podem interpretar os acontecimentos devastadores. Dizem que no período antes da hora zero existiu também outra nação de deuses que eram hostis aos nossos Primitivos Mestres. De acordo com as imagens do Grande Templo do Sol de Akakor, as estranhas criaturas pareciam-se com humanos. Tinham muito cabelo e uma pele avermelhada. Tal como os homens, tinham cinco dedos nas mãos e nos pés. Mas dos ombros saiam-lhes cabeças de serpentes, tigres, falcões e outros animais. Os nossos sacerdotes dizem que estes deuses também governaram um enorme império. Também possuíam o conhecimento que os tornava superiores aos homens e iguais aos Primitivos Mestres. As duas raças de deuses que estão representadas nas imagens do Grande Templo do Sol de Akakor começaram a guerrear-se. Queimaram o mundo com calor solar, e cada um tentou tirar ao outro o seu poderio. Iniciou-se uma tremenda guerra entre os planetas e esta guerra levou o meu povo à perdição. No entanto, pela primeira vez, a providência dos Deuses salvou os Ugha Mongulala . Recordando as últimas palavras dos nossos Primeiros Mestres, que anunciavam a catástrofe, Ina comandou a retirada para as moradias subterrâneas.

Acima, referência a Batalha Final de Atlântida. Estas moradias subterrâneas são semelhantes às dos atumurunas mencionados no “Mistério de Belicena Villca”.

O meu povo recorda o império de Samon e as dádivas a Lhasa – os pergaminhos escritos e as pedras verdes. Os nossos sacerdotes preservam-nos no complexo subterrâneo do templo de Akakor, onde estão guardados o disco voador e a estranha nave, que pode passar sobre as montanhas e água. O disco voador tem a cor brilhante do ouro e é feito de um metal desconhecido. Tem a forma de um cilindro de argila e a altura e a largura de dois homens um sobre o outro. No disco há espaço para duas pessoas. Não tem nem velas nem remos. Mas os nossos sacerdotes dizem que Lhasa podia voar mais depressa com ele do que a águia mais forte e podia atravessar as nuvens tão ligeiro como uma folha levada pelo vento.

Uma referência à "pedras verdes", talvez as próprias pedras de Vênus.
Referência a um veículo utilizado pelos siddhas, as chamadas “vimanas” dos mitos hindus. Nestes discos, o condutor resigna o arquétipo gravis, distorcendo o espaço em volta da nave, para deslocar-se rapidamente e sem sofrer os efeitos da inércia.

Depois das terríveis guerras contra os Bárbaros Brancos, o povo de Akahim destruiu casas e templos que ficavam à superfície e retirou-se para as moradias subterrâneas. Essas habitações são desenhadas como a constelações dos Deuses e têm comunicação entre si por meio de túneis de forma trapezóide

Um dos mapas mostra que a nossa Lua não é a primeira na história da Terra. A Lua que conhecemos começou a aproximar-se da Terra e a andar-lhe em redor há milhares de anos. Nessa época, o mundo ainda tinha uma outra face. A oeste, onde os mapas dos Bárbaros Brancos só mostram água, havia uma grande ilha. E uma gigantesca massa de terra existia igualmente na parte norte do oceano. De acordo com os nossos sacerdotes, tanto uma como outra desapareceram sob uma enorme massa de água durante a primeira Grande Catástrofe, a guerra entre as duas raças divinas. E acrescentam que esta guerra não só devastou a Terra como também os mundos de Marte e Vênus, tal como lhes chamam os Bárbaros Brancos.

Os “Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea” confirmam que a atual Lua em órbita não é a primeira. O trecho também faz menção ao continente de Atlântida e talvez à Lemúria. Textos da SH também falam a respeito da devastação de Marte e Vênus pelas potências da matéria

Baseados nos documentos deixados pelos Deuses, os nossos sacerdotes sabem muito do que ficou oculto para os Bárbaros Brancos. Eles conhecem as menores e as maiores coisas da Terra e o material de que cada coisa é feita. Estudaram o curso das estrelas e as relações da natureza. Investigaram as forças espirituais do homem e como as regular e aplicar. Os nossos sacerdotes aprenderam a fazer voar os objetos através do espaço e a abrir o corpo dos doentes sem lhes tocar. Sabem transmitir o pensamento sem palavras. Isto os habilita a comunicar uns com os outros a grandes distâncias, não em pormenor, mas a chegar à conclusão de que o seu coração está cheio de tristeza ou de alegria. Mas para esta espécie de comunicação é necessário o conhecimento do legado dos Deuses e absoluto poder sobre as forças mentais.

A Crônica de Akakor é testemunha perante a História do mais antigo povo do mundo, desde o início, a hora zero, quando os Primitivos Mestres nos deixaram, até ao momento atual, quando os Bárbaros Brancos estão a tentar destruir o nosso povo. Explica o testamento dos Antigos Pais – o seu saber e a sua prudência. E descreve a origem do tempo, quando o meu povo era o único do continente e o Grande Rio ainda corria de um e de outro lado, quando o país era ainda plano e suave como o lombo de um cordeiro. Tudo isto está escrito na crônica, a história do meu povo, desde a partida dos Deuses, a hora zero, que corresponde ao ano de 10.481 A.C

O autor neoclássico Dante Alighieri, em sua “Divina Comédia”, escreve sobre o Cruzeiro do Sul em uma estrofe, sem nunca tê-lo visto, dizendo que a constelação era conhecida pela gente primitiva ou primordial. E lamenta que a constelação não possa ser vista nas terras setentrionais.
Segundo a “Crônica de Akakor”, os habitantes da América do Sul seriam a gente primordial, e os ugha mongulala se referem a si mesmos desta forma. Possivelmente Dante referia-se a esta fato

Há uma relação entre este túnel trapezóide mencionado na Crônica com outro túnel idêntico e distante, aquele que seria caminho rumo ao "Antro da Síbila". Este túnel foi encontrado pelo arqueólogo Amedeo Maiuri em 1932 .


As síbilas eram profetizas de destaque na cultura greco-romana; uma das mais famosas foi a "Síbila de Cuma". Cuma é uma região da Itália, próximo de Nápoles, que foi a primeira colônia grega dentro da península Itálica, primeira da Grécia Magna. Em Cuma, foram construídos grandes templos dedicados à Apolo e Zeus, e era onde ficava um dos oráculos de Apolo
Segundo uma lenda romana, o 5º rei de Roma, Lucius Tarquinius Priscus, (Tarquinius, o ancião) foi visitado pela síbila que lhe ofereceu 9 livros proféticos. Aqueles que foram comprados,(três livros) foram guardados no Templo de Júpiter na Colina do Capitólio, em Roma, e somente eram consultados em casos de emergência. Após o incêndio deste templo em 80 A.C, começou-se a recoletar profecias da Síbila em todas as partes do Império, o material adquirido e considerado legítimo foi posto no templo reconstruído. Por determinação do imperador Augustus, os escritos foram transferidos para o templo de Apolo na Colina Palatina. Em 405 D.C , eles foram queimados pelo General cristão Flavius Stilicho, por considerá-los pagãos
No épico "Eneida" de Virgílio, o troiano Enéias é conduzido por esta Síbila até o Tártaros, cuja entrada estava próximo da crátera de Avernus na região

A Crônica de Akakor em português para baixar:
http://www.4shared.com/document/fGqfwwXJ/Crnica_de_Akakorportugues.html

Em espanhol, mas com imagens, incluindo fotos do índio branco:
http://www.4shared.com/document/PvMDAoyK/Brugger_Karl_Cronica_de_Akakor.htm

Reportagens :
http://historia.abril.com.br/politica/transamazonica-estrada-tamanho-brasil-433869.shtml
"Em outro caso, a aproximação resultou numa surpresa aos integrantes da Funai: depois de viajar oito dias de barco, uma expedição de sertanistas topou com uma tribo de índios de olhos azuis da margem do igarapé Ipixuna, afluente do rio Iriri, na região de Altamira (PA)."
"Depois de atravessar o Nordeste, a “rodovia da integração nacional” entra no Pará, onde percorre 1569 quilômetros, (só 180 asfaltados). Nos anos 70, na região de Altamira, uma expedição da Funai deparou com uma tribo de índios de olhos azuis que jamais haviam tido contato com a civilização"

Unesco pode transformar marcas milenares no AC em patrimônio mundial
Círculos, quadrados e octógonos gigantes no chão têm mais de mil anos. Estruturas, que só podem ser vistas de avião, são chamadas de geoglifos
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1302172-16052,00-UNESCO+PODE+TRANSFORMAR+MARCAS+MILENARES+NO+AC+EM+PATRIMONIO+MUNDIAL.html